Há 8 anos, o arquiteto esboçou diversos prédios com 120 apartamentos e espaços para empreendimentos no piso térreo para abrigar famílias que viviam na favela de Paraisópolis, na região do Morumbi, o convite para essa obra era da Secretaria Municipal de Habitação da gestão de Gilberto Kassab, do PSD, mas ela foi detida logo antes do começo dos trabalhos em 2012.
Famoso -e agora mundialmente consagrado- por sua estratégia de puxadinhos oficiais, em que só a parte importante da estrutura de uma casa é construída e o resto fica na responsabilidade do morador, o arquiteto tentou replicar no Brasil um modelo de habitação já testado no Chile e também na cidade do México.
Mesmo demasiadamente celebrada pela crítica, sua proposta tem um pouco de questões legais desde que apareceu. Tendo rendido ao Chile seu primeiro Pritzker, Aravena conta que construiu de maneira ilegal as casas no norte do Brasil, já que as leis não permitem entregar um projeto de grande interesse social pela metade.
Na cidade de São Paulo, caso a avenida Hebe Camargo e mais tarde os pilares que sustentam a grande linha Ouro do monotrilho não fossem por cima do terreno do prédio, Aravena também teria um.
Fonte: Folha de São Paulo
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